segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

The way she is.

     ~*  Tinha uma mente que maquinava ideias mirabolantes. As palavras ferviam dentro de si, e as poucas que saiam pela boca, ardiam os lábios. Aquelas que ficavam, transformavam-se em pedras, e pesavam. 
       Pode-se dizer que ela era feita de pedras. Tantas, que não se sabia se ainda havia espaço para algo mais dentro dela. Mas havia. Ainda tinha um pouco de fogo, terra e ar. Água não. Esta ia toda embora sob a forma de lágrimas incessantes e contínuas. Quem ama, sofre. E quem sofre, chora. Ela amava muito. Como alguém feito de pedra pode amar?
      Seu mundo era colorido, mas sem luz. Essa estava toda dentro dela. Os olhos tão negros como tudo ao seu redor. Audição e visão superdesenvolvidas, voz quase atrofiada. Os olhos escutavam e as mãos beijavam. Pura sinestesia. 
      Seu alimento era o sonho e seu meio de transporte, as nuvens. Seu Deus maravilhoso, seus caminhos incertos. ~*

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Light and truth

Embora não se perceba (na maioria das vezes), Deus clareia a nossa mente e limpa os nossos olhos. Ele abre espaço em nós para a verdade.

Para quem entende


Às vezes sinto vontade de dizer tudo o que guardo no coração. Mas não o faço. Se dissesse, não seria eu.

Sometimes...


Às vezes as coisas não acontecem como a gente queria. Elas nem chegam a acontecer. Simplesmente evaporam pelo espaço como pingos de chuva.Voam como poeira, sem percebermos. Mas muitas vezes observamos impotentes, elas escaparem. Fugirem sem despedida. E isso é muito decepcionante.

Desse jeito.

* ~ Ela é coberta por flores, recheada de açúcar, e transpira ternura. Tem jeito próprio de ser, não é igual a ninguém, e às vezes, tem atitudes imprevisíveis. Seu signo é o vento, o céu e o mar. Muito difícil de entender e na maioria das vezes fácil de lidar. Uma total antítese, alguém fora do comum.~ *

Like butterflies.

 

   

    Pernas para o ar. Contra a gravidade, invertendo o fluxo sanguíneo. Vendo a vida ao contrário (e não é assim que ela está?).
    Não vou manter os pés no chão. Se não posso voar, pelo menos quero que meu corpo se iluda com a falsa habilidade. Melhor o segundo de ilusão do que a hora do real.